Preço da gasolina ‘explode’ em todo Estado ao fim da greve dos caminhoneiros

Com o fim da greve dos caminhoneiros, os motoristas de Curitiba enfrentam um novo desafio: driblar os preços altos que ficaram após o movimento dos motoristas autônomos. Na última sexta-feira, 1 º de junho, o litro da gasolina comum foi encontrado vendido por R$ 4,50 até R$ 4,70 na Capital. No sábado, a Petrobras anunciou novo aumento para a gasolina, que subiu 2,25% nas refinarias. Na sexta-feira, o menor preço da gasolina comum era de R$ 4,38, segundo dados do aplicativo Menor Preço, do Programa Nota Paraná, da Secretaria de Fazenda do Paraná.

Segundo levantamento semanal da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), em Curitiba o preço médio da gasolina teve alta de R$ 0,22 na 1ª semana da greve. Entre os dias 12 e 19 de maio, o preço médio era de R$ 4,06. Na semana seguinte, de 20 a 27 de maio, o preço médio era de R$ 4,28. Mas no decorrer da greve e com o desabastecimento, o litro da gasolina chegou a R$ 4,60 em alguns postos, alta de mais de 10% em poucos dias.

O Departamento Estadual de Proteção e Defesa ao Consumidor (Procon-PR) está acompanhando essa alta no preço da gasolina e do etanol. Os comerciantes que praticarem preços abusivos poderão ser multados entre R$ 600 a R$ 8 milhões. A diretora do Procon-PR, Claúdia Silvano, esclarece que essa multa será cobrada caso o dono do posto tenha elevado o preço sobre o produto que ele já tinha em estoque.

Para que o consumidor não seja vítima, a orientação é para que solicite a nota fiscal, com o nome do estabelecimento, valor cobrado e endereço. No site do Procon, o consumidor pode fazer a denúncia.

As informações são do Bem Paraná.

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