VÍDEO: Ubiratanense conquista 1º lugar no Rodeio em Cavalo de Ibema

O Ubiratanense José Carlos Lopes, 46 anos, mais conhecido com “Zé Gotinha”, conquistou outro título em sua carreira profissional.

Desta vez foi no aniversário da cidade de Ibema – PR, onde levou o troféu de 1º lugar, no Rodeio em Cavalo na categoria Cutiano.

Zé Gotinha, em sua trajetória já conseguiu 7 motos e 1 carro em eventos de rodeio em cavalo realizado pelo Brasil.

Seu irmão, Arildo ¨Ferreira Lopes, que também participou da competição, levou para casa o troféu de 2º lugar e acumulou um total de 4 motos conquistadas em eventos de rodeio.

Os ubiratanenses agradeceram a todos amigos e familiares de lhes desejaram boa sorte.

SAIBA MAIS SOBRE A MODALIDADE:

A prova de rodeio “cutiano” é uma autêntica criação brasileira. As festas de peão mostram diversas provas de montaria, a maioria delas criadas no exterior. Porém prova a “cutiano”, é o um tipo criado em solo brasileiro e que, atualmente, é praticada apenas aqui.

A palavra “cutiano” é baseada no formato do arreio de um “V” ao contrário. Originado nas antigas comitivas, a história registra que essa modalidade tomou forma e começou a acontecer oficialmente no País apenas em 1956, na famosa Festa de Peão de Barretos. Nesse ano, o vencedor que estreou o pódio da categoria foi o peão Aníbal de Araújo.

Vamos nos aprofundar na explicação. O competidor deve ser habilidoso o suficiente para segurar as rédeas com apenas uma das mãos enquanto o cavalo pula. Esse processo deve durar por, no mínimo, 8 segundos. E a regra é clara: é contra as regras usar as duas mãos ao mesmo tempo. O peão não pode nem mesmo encostar a mão livre no próprio corpo. O uso do braço da mão livre para fazer o domínio do animal também não é permitido.

E quando o cavalo começa a pular que é o momento de exercer o equilíbrio máximo!

No primeiro pulo, o competidor posiciona as esporas sem pontas no pescoço do animal, acima da paleta do cavalo. E no segundo pulo, as esporas devem ser puxadas para trás. As esporas devem ser puxadas do pescoço, assim o peão consegue pegar a alça do arreio sempre seguindo o ritmo dos pulos que o equino dá.

Compartilhe!