Clonagem de Whatsapp faz mais uma vítima em Cascavel

Não são só políticos que estão no alvo do golpe da clonagem de contas do Whatsapp. Em Cascavel, o prefeito Leonaldo Paranhos e a esposa Fabíola já foram vítimas. Esta semana o corretor de imóveis Ivan Eloy teve a desagradável experiência. A impressão que ficou é que o golpista está muito bem preparado para enganar as pessoas.

O prefeito de Cascavel, Leonaldo Paranhos, teve o telefone celular clonado. A clonagem foi percebida quando mensagens estranhas começaram a ser postadas em grupos de whatsApp como sendo do prefeito. Além disso, algumas pessoas receberam mensagens do prefeito solicitando empréstimo de dinheiro, o que em nenhum momento foi feito. Alguns amigos desconfiaram dos pedidos e fizeram contato alertaram o prefeito sobre a possibilidade de clonagem, que foi confirmada. Outro fato estranho é o fato de o telefone ter parado de funcionar – não faz e não recebe ligações.

Após isso o telefone da esposa do prefeito Fabíola Paranhos também foi alvo da clonagem por criminosos.

Os bandidos entraram em contato pelo whatsapp com amigos dela, se passando por Fabíola e pedindo dinheiro emprestado.

Em uma das conversas, o pedido é de R$ 5 mil, em outra R$ 4 mil.

O prefeito Paranhos solicitou o registro de um boletim de ocorrência na Polícia Civil para que o crime seja investigado e também à operadora TIM para que verifique a possibilidade de identificar a origem da clonagem.

No último sábado o aparelho de Ivan parou de funcionar. Na segunda ele esteve na loja da TIM e trocou o chip. O aparelho funcionou por um curto período e parou novamente.

“Quando procurei e Tim eles me disseram que poderia demorar até 24 horas para meu telefone funcionar, foi neste período que o golpista agiu falando com meus contatos pelo Whatsapp”.

Ivan acredita que o golpista “estudou” quem seria as pessoas próximas e até a forma de se expressar com cada uma delas. Ele procurou a esposa, a filha e mais alguns contatos próximos pedindo transferência de diferentes valores.

Ele sempre pede se o alvo tem aplicativo bancário para transferir dinheiro por conta de algum imprevisto. Ele age no começo da tarde usando a desculpa que precisa do favor antes que os bancos fechem.

“Uma pessoa chegou a fazer o depósito de R$ 6 mil. Quando o golpista pediu mais R$ 5 mil ele percebeu que algo podia estar errado. Felizmente foi possível bloquear o dinheiro antes do saque e conseguir o estorno”, relata.

Um Boletim de Ocorrência foi registrado e foi possível apurar que o chip clonado foi habilitado em Minas Gerais. Fica o alerta.

As informações são do site CGN

 

 

 

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