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  • Paraná registra aumento de mortes de PMs em confronto
Publicado em 06/08/2014 às 00:00:00 - Atualizado em 06/08/2014 ás 00:00:00

 

Paraná registra aumento de mortes de PMs em confronto

 

O número de policiais militares mortos em confronto durante abordagens policiais aumento no primeiro semestre de 2014 em relação ao mesmo período do ano passado. De acordo com dados da PM (Polícia Militar), de janeiro a junho quatro policias morreram enquanto trabalhavam. No ano passado, três haviam sido mortos. O número de PMs feridos também aumentou passando de 62 para 74.

Na noite de segunda-feira (4), a morte de outros dois policiais deixou a corporação em luto. A reação de um rapaz em fuga que entrou em luta corporal com dois policiais militares e conseguiu desarmar um deles para depois executar ambos, em Medianeira, levantou uma série de questionamentos. Como ele conseguiu executar dois soldados que teoricamente são preparados para os mais diversos tipos de situações de risco? É o que muita gente se questionou. Seria excesso de cautela ou despreparo dos soldados Diego Gugel de Araújo, de 28 anos, e Jorge Luiz da Fonseca, de 29 anos? Araújo fazia parte dos quadros da Polícia Militar do Paraná desde 2012 e Fonseca ingressou em 2006.

O autor do duplo assassinato foi identificado inicialmente como Ederson de Paula Teles, um adolescente de 17 anos que havia sido apreendido na madrugada de anteontem por tráfico de drogas, mas teria fugido da cadeia à noite.

O rapaz tomou um mototáxi e confessou ao condutor que estava fugindo do presídio. Ao prosseguir a fuga a pé, os policiais suspeitaram do menor e tentaram abordá-lo. Foi quando ele entrou em luta corporal, desarmou um deles e rapidamente alvejou os dois soldados. Para prosseguir a fuga ele tomou um carro de assalto que foi abandonado próximo a Missal.

Mais tarde foi descoberto que ele usava documentos falsos. Ele não é menor de idade e segundo a polícia mantinha pelo menos três documentos de identidade. Um expedido no Paraná, outro em São Paulo e o terceiro em Santa Catarina.

O homem foi identificado como Kayron Douglas Rodrigues, e tinha na verdade 22 anos. A polícia descobriu ainda que contra ele havia dois mandados de prisão em aberto. Um expedido pela justiça de Santa Catarina pelo crime de tráfico de drogas e o outro expedido pelo Estado de São Paulo.

Os policiais conseguiram descobrir a falsidade depois que a foto dele repercutiu nas redes sociais. A confirmação do nome verdadeiro foi feito com o auxílio da polícia catarinense.

Capacitação

O tenente Nixon Gonzaga da Silva, do 5º Comando Regional Militar, diz que na academia policial os alunos são orientados a não deixarem se levar pela rotina diária. “Neste caso era passivo de acontecer [a reação] porque se tratava de um menor foragido, estava em situação de preocupação, de adrenalina”, diz o oficial.

O policial diz que somente imagens de câmeras de segurança e testemunhas é que poderão responder o que realmente aconteceu.

“A orientação é para que na abordagem seja usada a força necessária, somada a atenção e a questão do respeito”, declara o tenente.

Ele disse que teve acesso, até o momento, a uma única filmagem que mostra o menor correndo e carregando o que parece ser uma arma de fogo nas mãos. O mesmo vídeo mostra um carro de cor preta passar pelo local, com as mesmas características do que foi tomado de assalto pouco tempo depois. As imagens não mostram a execução, mas a polícia está em busca de outros vídeos.

Na manhã de ontem peritos do Instituto de Criminalística colheram as digitais do carro usado pelo menor.

Pressão

O coronel reformado Elizeo Ferraz Furquim, que preside a Amai (Associação de Defesa dos Direitos dos Policiais Militares Ativos, Inativos e Pensionistas) afirma que os policiais são preparados de forma completa e eficiente, porém, diz não concordar quando em alguns casos a carga horária do curso é reduzida.

Furquim destaca, no entanto, que a pressão interna e externa que os policiais militares sofrem pode levá-los a exagerarem nos cuidados durante as abordagens.

“Eventualmente pode ser excesso de cuidado, o policial que porventura exacerba em seu direito de defesa muitas vezes é execrado dentro da corporação e fora. Às vezes ele se contém mais do que deveria”, afirma.

Segundo o coronel da reserva, a repressão interna é muito grande quando os policiais cometem algum tipo de gesto considerado abusivo e isso faz com que eles se retraiam.

O Secretário de Estado da Segurança Pública, Leon Grupenmacher, acompanhado pela secretaria da Família, Fernanda Richa, e pelo Comandante-Geral da PM, coronel Cesar Vinícius Kogut estiveram ontem Medianeira com as famílias dos jovens policiais.

Ambos os policiais já foram sepultados. Fonseca era casado e não tinha filhos; Araújo deixou esposa e uma filha de três anos. O soldado Fonseca trabalhava há oito anos na corporação e o soldado Araújo há dois anos. (Fonte: CGN)