Suspeito da morte do Deputado Tiago de Amorim Novaes é baleado na cabeça
O homem que chegou a ser acusado de patrocinar, por R$ 40 mil, o assassinato do então deputado estadual Tiago de Amorim Novaes em dezembro de 2001 em Cascavel foi vítima de uma tentativa de homicídio ontem (11) à tarde dentro da própria empresa, às margens da BR-467, em Toledo. Valdir Phillipsen foi atingido na cabeça por um tiro de pistola 380, foi socorrido e encaminhado em estado grave ao Hospital Bom Jesus, onde seguia internado até o fechamento desta edição. Conforme informações extraoficiais, o segundo tiro apontado para sua cabeça falhou.
Já seu filho Diogo Alexsandro Felipsen, de 39 anos, também foi alvejado na cabeça e morreu no local.
Segundo testemunhas, dois homens chegaram ao estabelecimento em um Ford Ka e pediram para que pai e filho se deitassem no chão, atiraram contra as vítimas e fugiram apela BR-467. O veículo foi encontrado queimado em uma lavoura de milho às margens da rodovia, perto do Distrito de Bom Princípio. Até o início da noite de ontem ninguém havia sido preso.
O assassinato de Tiago
Na época do assassinato de Tiago de Amorim Novaes, em 2001, Valdir Phillipsen tinha uma revenda de carros e havia suspeita de que ele atuava como agiota. Valdir era compadre do homem acusado do envolvimento direto na morte do deputado com a contratação de um pistoleiro para o serviço, o ex-policial civil João Adão Sampaio Schisler, que foi morto em um confronto com a polícia anos depois.
Nesta linha de investigação, Tiago teria sido morto após ter descoberto que o ex-policial civil e Valdir teriam sido protagonistas de um homicídio e, temendo que Tiago soubesse do caso e o explorasse em seu programa policial na TV, teriam resolvido matá-lo.
O ex-policial teria articulado a morte, com a contratação de um pistoleiro, e Valdir teria bancado o homicídio a R$ 40 mil.
Phillipsen chegou a ter a prisão decretada, mas ficou foragido por um período, apresentou-se e respondeu o processo em liberdade, sendo absolvido no decorrer do processo por falta de provas.
Fonte: O Paraná