Campo Mourão registra primeiro caso da variante delta da Covid-19

Campo Mourão registra primeiro caso da variante delta da Covid-19
Secretário de Saúde de Campo Mourão, Sérgio Henrique

Uma mulher de 65 anos, que mudou-se recentemente para Campo Mourão, foi contaminada pela variante delta da Covid-19. O comunicado foi feito em coletiva de imprensa na manhã desta quarta-feira (28) pelo secretário municipal de Saúde, Sérgio Henrique dos Santos. Os protocolos de tratamento e isolamento da paciente já foram cumpridos.

Segundo o secretário, a paciente sentiu os primeiros sintomas no dia 30 de junho, procurou a UPA no dia 6 de julho com falta de ar a fadiga e no dia 10 de julho foi internada na UTI da Santa Casa, mas sem necessidade de intubação. A paciente, que havia tomado a primeira dose da vacina, recebeu alta hospitalar no dia 17 de julho.

“Ela está bem, a família está monitorada e ninguém apresentou sintomas. O caso é considerado isolado, ou seja, não temos contaminação comunitária da variante”, esclarece o secretário. Ele lembra que o caso foi informado ao município pela 11ª Regional de Saúde, que também acompanha os protocolos.

O secretário lembra que apesar da queda no número de atendimento de pacientes na Central de Triagem, bem como na UPA, os casos de vírus ativo da Covid-19, que estavam caindo, voltaram a subir nesta semana e somente no mês de julho 31 pacientes morreram. O município já contabiliza 319 mortes desde o início da pandemia.

“Pelo trabalho que a fiscalização está tendo temos verificado que muitos estão achando que a pandemia acabou e isso é muito perigoso”, adverte o secretário. Ele lembra que continua em vigor medidas restritivas por decreto municipal e pede a colaboração da população em relação aos cuidados.

Presente em mais de 100 países, incluindo o Brasil, a variante delta preocupa por ser mais transmissível do que as outras cepas do vírus da covid-19. Muitos territórios que tinham a doença controlada registram aumento de casos da variante, que segundo a Organização Mundial de Saúde tem a possibilidade de gerar reinfecção em quem já teve a doença. Nos países com vacinação mais avançada, a grande maioria dos casos novos são em pessoas que ainda não se vacinaram completamente com as duas doses.

Fonte: Tá Sabendo

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