Com casos de Covid em alta, Paraná reativa mais de 1 mil leitos de enfermaria e 641 de UTI
Com casos de Covid-19 em alta, o Governo do Paraná reativou 1.078 leitos de enfermaria e 641 de Unidades de Terapia Intensiva (UTI) em hospitais do estado.
A ampliação dos leitos para atender pacientes com o novo coronavírus e também os que estão com a H3N2 foi feita nos seguintes municípios:
- Ponta Grossa (10 enfermarias)
- Curitiba (25 enfermarias e cinco UTIs)
- Apucarana (14 enfermarias)
- Irati (8 UTIs)
- Jesuítas (12 enfermarias)
- Assis Chateaubriand (4 UTIs)
- Paranavaí (12 enfermarias)
- Arapongas (20 enfermarias e 15 UTIs)
- Sarandi (23 enfermarias)
- Cambé (10 enfermarias)
- Chopinzinho (4 enfermarias)
O secretário de Estado da Saúde, Beto Preto, disse que, se houver necessidade, mais leitos serão abertos.
“Peço a ajuda da população para tentarmos interromper esse novo ciclo de transmissão do vírus, mantendo o distanciamento social, e os cuidados não farmacológicos, como o uso do álcool em gel e a lavagem frequente das mãos e a utilização de máscaras”, disse.
Internamentos
A Sesa informou, na quinta-feira (27), que 129 pacientes com diagnóstico confirmado de Covid estão internados em leitos SUS – sendo 44 em UTI e 85 em leitos clínicos/enfermaria – e nenhum em leitos da rede particular.
O levantamento apontou ainda que há outros 1.221 pacientes em leitos UTI e enfermaria que aguardam resultados de exames.
Eles estão em leitos das redes pública e particular e são considerados casos suspeitos de infecção pelo vírus.
Confira, abaixo, a taxa de ocupação de leitos hospitalares SUS exclusivos para pacientes suspeitos ou confirmados de Covid:
- 68% dos 604 leitos de UTI adulta;
- 52% dos 1.138 leitos de enfermaria adulta;
- 33% dos 15 leitos de UTI pediátrica;
- 44% dos 34 leitos de enfermaria pediátrica.
Considerando a divisão de leitos no estado em cada uma das macrorregiões, a Noroeste é a que apresenta a maior taxa de ocupação das vagas de UTI para pacientes adultos.
- Noroeste: 84%, com 8 vagas livres;
- Norte: 67%, com 28 vagas livres;
- Leste: 76%, com 68 vagas livres;
- Oeste: 51%, com 91 vagas livres.
“Sempre faremos todo ajuste possível nos leitos preferenciais para garantir atendimento rápido aos pacientes da Covid que necessitarem internamento, na busca da melhor segurança para a população. Porém, a Covid não é a única doença que necessita atendimento, e é importante salientar que quanto mais cedo reduzirmos a contaminação da doença, mais cedo o atendimento geral poderá voltar a ser ampliado, incluindo as cirurgias eletivas”, afirmou o diretor de Gestão em Saúde, Vinícius Filipak.
G1