Com casos de Covid em alta, Paraná reativa mais de 1 mil leitos de enfermaria e 641 de UTI

Com casos de Covid em alta, Paraná reativa mais de 1 mil leitos de enfermaria e 641 de UTI

Com casos de Covid-19 em alta, o Governo do Paraná reativou 1.078 leitos de enfermaria e 641 de Unidades de Terapia Intensiva (UTI) em hospitais do estado.

A ampliação dos leitos para atender pacientes com o novo coronavírus e também os que estão com a H3N2 foi feita nos seguintes municípios:

O secretário de Estado da Saúde, Beto Preto, disse que, se houver necessidade, mais leitos serão abertos.

“Peço a ajuda da população para tentarmos interromper esse novo ciclo de transmissão do vírus, mantendo o distanciamento social, e os cuidados não farmacológicos, como o uso do álcool em gel e a lavagem frequente das mãos e a utilização de máscaras”, disse.

Internamentos

A Sesa informou, na quinta-feira (27), que 129 pacientes com diagnóstico confirmado de Covid estão internados em leitos SUS – sendo 44 em UTI e 85 em leitos clínicos/enfermaria – e nenhum em leitos da rede particular.

O levantamento apontou ainda que há outros 1.221 pacientes em leitos UTI e enfermaria que aguardam resultados de exames.

Eles estão em leitos das redes pública e particular e são considerados casos suspeitos de infecção pelo vírus.

Confira, abaixo, a taxa de ocupação de leitos hospitalares SUS exclusivos para pacientes suspeitos ou confirmados de Covid:

  • 68% dos 604 leitos de UTI adulta;
  • 52% dos 1.138 leitos de enfermaria adulta;
  • 33% dos 15 leitos de UTI pediátrica;
  • 44% dos 34 leitos de enfermaria pediátrica.

Considerando a divisão de leitos no estado em cada uma das macrorregiões, a Noroeste é a que apresenta a maior taxa de ocupação das vagas de UTI para pacientes adultos.

  • Noroeste: 84%, com 8 vagas livres;
  • Norte: 67%, com 28 vagas livres;
  • Leste: 76%, com 68 vagas livres;
  • Oeste: 51%, com 91 vagas livres.

“Sempre faremos todo ajuste possível nos leitos preferenciais para garantir atendimento rápido aos pacientes da Covid que necessitarem internamento, na busca da melhor segurança para a população. Porém, a Covid não é a única doença que necessita atendimento, e é importante salientar que quanto mais cedo reduzirmos a contaminação da doença, mais cedo o atendimento geral poderá voltar a ser ampliado, incluindo as cirurgias eletivas”, afirmou o diretor de Gestão em Saúde, Vinícius Filipak.

G1

Compartilhe!