A rodovia liga dois polos importantes para a economia do estado, especialmente para a agricultura
A fila de veículos é o cartão de visitas recebido por quem dirige pela BR 369, sentido à Cascavel. A chegada ao Trevo Cataratas é um teste de paciência, que tira os motoristas do sério.
“Uma vergonha, fico quase uma hora aqui. Queria que os políticos ficassem todo dia uma hora na fila, pagamos pedágio”, reclama o motorista.
A rodovia liga dois polos importantes para a economia do estado, especialmente para a agricultura, Cascavel e Campo Mourão. Porém, o transporte de tantas riquezas e o trânsito de tantos veículos ainda acontecem em pista simples. A duplicação é o principal pedido. “Faz tempo que precisa isso”, “Passou da hora, pelo preço que a gente paga e pelo local”, dizem os motoristas.
A duplicação entre Cascavel e Corbélia estava no contrato de concessão entre governo do Estado e a concessionária que administra a rodovia, mas ficou comprometida após um aditivo assinado entre as partes que reviu todo o programa de obras já estabelecido. A mudança retirou a obrigação de duplicar a rodovia, ficando mantida apenas a nova pista no pedaço que passa pelo perímetro urbano de Corbélia.
No lugar da duplicação será incluída a BR 376, na região Noroeste, do estado. A troca não foi bem aceita pelo grupo das entidades de classe de Cascavel. A justificativa para a alteração foi o fluxo de veículos, que seria maior na BR 376, segundo o DER, Departamento de Estradas de Rodagem.
Amanhã, o grupo vai se reunir com outras autoridades da região para traçar uma estratégia e tentar evitar que o oeste fique mais uma vez para trás.
Fonte: Jornal Catve
Ubiratã Online – A realidade ao seu alcance! 1º Jornal Eletrônico de Ubiratã
