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Ado Fernandes: Ubiratanense coleciona mais de 160 sanfonas

Um instrumento de origem europeia tem encantado brasileiros há décadas. O instrumento que exige dos músicos muita técnica e dom é a paixão de Ado Fernandes.

Morador de Ubiratã, Ado Fernandes é apaixonado pelos Acordeons ou Sanfonas como são conhecidas, iniciou aos 12 anos e segue até hoje. Ele que chegou a ser músico profissional e professor de sanfona teve que parar com o oficio em 1963 e se tornar caminhoneiro.
Mesmo afastado das sanfonas, ele afirma que nunca perdeu a paixão pela música. “Certa vez conheci um homem por nome José do violão e ele me incentivou a voltar a tocar. Então montei uma banda por cerca de cinco anos, e depois com o fim da banda coloquei na cabeça de iniciar uma coleção de sanfona. Atualmente tenho 160 sanfonas de diversas marcas”, afirma.
Em visita a sua casa recentemente, ao lado do também apaixonado pelo instrumento Vilmar Abatti, ele mostrou um pouco dos objetos que guarda. Entre os destaques da coleção, está o Acordeon Hering 120 Baixos, que foi a primeira peça que adquiriu para iniciar a coleção, e também a sanfona 80 baixos Scandalli. “Esta foi o primeiro instrumento que tive e também a que usei para aprender a tocar. Então esta foi a primeira sanfona que meu pai me comprou aos 12 anos e que guardo até hoje”.
Além destas, fazem parte de sua coleção a primeira marca de sanfona com dois baixos, sanfonas cromáticas com 140 baixos, outras com 120 baixos e assim por diante. Para ele a variedade e a raridade das peças é essencial. “Quem faz uma coleção é bom ter instrumentos que todo mundo se admira. Essas são sanfonas difíceis de tocar, pois é outra escala, mas tem que ter as novidades”, disse.
Para ele as sanfonas fazem parte da família. “Eu não vendo, não troco e também não empresto. Aqui tem sanfona que veio da Itália, São Paulo, Rio Grande do Sul de vários lugares, até mesmo de terceiros. Uma vez uma senhora falou para o marido – Se você não vender esta sanfona eu vou jogar fora e se vender compramos uma porca que dá mais lucro. Então comprei a sanfona e ela conseguiu a porca”.

Fonte: Jornal Integração / Ubiratã Online

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