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STJD multa Cruzeiro em R$ 50 mil por não repassar 10% dos ingressos a rival

Derrotado em campo pelo arquirrival Atlético-MG, que o venceu por 1 a 0, e confirmou o título da Copa do Brasil, o Cruzeiro escapou, no entanto, de punição pesada e levou apenas multa de R$ 50 mil, em primeira instância, pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), em julgamento, nesta quinta-feira, por causa imbróglio envolvendo a distribuição de ingressos para a final do torneio nacional.

Embora estivesse incurso em vários artigos e pudesse levar punição rigorosa, como perda de não de campo e suspensão de dirigentes, o Cruzeiro foi punido com base no artigo 191 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD), por deixar de cumprir o regulamento da competição.

Mandante do segundo jogo da decisão da Copa do Brasil, o Cruzeiro liberou 1.813 ingressos para a torcida do arquirrival, contrariando uma decisão do STJD, que decidiu que o visitante teria direito a 6.217 lugares, o que corresponde a 10% da capacidade total do Mineirão. A definição foi baseada no Regulamento Geral de Competições (RGC) da Confederação Brasileira de Futebol (CBF).

A atitude da diretoria celeste foi avalizada pela Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG). O órgão justificou a sua posição ao analisar a comercialização de entradas feita pelo mandante às vésperas do embate. O Atlético-MG voltou a recorrer ao STJD, que concedeu prazo de 24 horas ao Cruzeiro para cumprir a determinação inicial, o que não aconteceu.

Esta não foi a única situação referente às entradas. O valor cobrado pelo Cruzeiro também tornou-se alvo de polêmica. A agremiação fixou o bilhete para a torcida alvinegra em R$ 1 mil e, após ação do Ministério Público de Minas Gerais, viu o Tribunal de Justiça de Minas Gerais reduzir o preço dos tickets pela metade.

Atlético-MG e Cruzeiro não se entenderam na questão de ingressos desde o primeiro jogo, vencido pelo alvinegro, por 2 a 0, no Independência, que acabou sendo partida de uma única torcida, a atleticana. Também baseado em argumento de segurança levantado pela Polícia Militar de Minas Gerais, o Atlético cedeu menos ingressos do que os 10%. A diretoria celeste optou em abrir mão das entradas disponibilizadas e apenas atleticanos compareceram ao Horto. O Atlético-MG não foi julgado pelo STJD.

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