A fotógrafa, nascida em 1982, no município de Ubiratã, Nádia Carolina da Silva Otake, é uma das brasileiras sobrevivente da grande tragédia que atingiu o Nepal nessa semana. Ela que estava há 30 dias na capital nepalesa Katmandu foi destaque na mídia internacional ao registrar em vídeo o terror vivido por todos que estavam no País.
No momento do primeiro abalo sísmico Nádia junto com um grupo de pessoas estava em uma espécie de kitinete em um prédio. Rapidamente todos os que lá estavam saíram pra rua e o prédio ficou bastante deteriorado devido os abalos seguintes. A ubiratanense, que fotografa para um grupo de missionários que viajam o mundo em missões humanitárias, conseguiu entrar em contato com seus pais – residentes em Cascavel – meia hora depois do terror que até o momento vitimou fatalmente mais de 6.200 pessoas.
O pai da ubiratanense, Marinho Rodrigues, entrou nessa sexta-feira, em contato com o repórter Arci Bueno ‘Bugrão’, da Rádio Difusora, no Programa Tribuna do Povo e contou que hoje sua filha e o grupo de missionários que ela integra estão em Milão, na Itália.
“No primeiro momento em que conseguimos falar com a Nádia, sentimos medo e temor por algo pior. Faz parte das emoções de um pai e uma mãe esse tipo de medo. Mas conversamos um tempo e fomos nos acalmando, pois sabemos que o trabalho que ela executa envolve esse e outros tipos de risco” disse o pai da jovem.
O vídeo, de 2 minutos e 42 segundos, gravado pela ubiratanense também foi veiculado na Rede Globo de televisão.
Nádia é formada em Letras pela Unipar, de Cascavel. Ela, além do português, fala ainda francês, inglês e italiano. O serviço humanitário que ela desenvolve é coordenado pela AMID World Mission e pela University of the Nations.
Assista o vídeo clicando aqui
Nádia Otake e seu esposo
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