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1 ano do caso: “Tatiane Jezualdo” o crime chocou a cidade de Ubiratã e o Paraná

O caso Tatiane Jezualdo, 24, chocou a cidade de Ubiratã. A moça que foi morta e esquartejada por um colega de trabalho. Toda a cidade se sentiu em luto naquele momento de despedida da moça que foi assassinada no dia 3 de junho de 2014, depois teve o corpo esquartejado, com as partes sendo jogadas no Rio Carajás.

O assassino, Anderson de Oliveira, 28, foi preso e disse que matou Tatiane porque ela teria feito uma foto dele usando o carro da empresa em que trabalhavam para fins particulares, e que isso poderia causar a sua demissão. Ninguém acreditou nessa versão. Junto com a emoção de estar sepultando o corpo, depois da angústia da procura primeiro para saber o que tinha acontecido com Tatiane, depois para encontrar todas as partes do corpo, os moradores de Ubiratã também desabafaram sobre o sentimento de insegurança que vive a cidade, que hoje é considerada uma das mais violentas da região.

Uma das faixas usadas nas manifestações ainda quando o corpo de Tatiane era procurado sintetiza bem o sentimento da população: “A impunidade gera violência”. O desaparecimento de Tatiane passou a ser investigado pela equipe da Polícia Civil de Campo Mourão depois que houve uma mobilização até política para que o crime fosse elucidado, uma vez que Ubiratã estava sem delegado na época.

No sepultamento as pessoas falavam que a morte de Tatiane não foi um caso isolado, mas que integrava um conjunto de violência que tomava conta da cidade desde o final de 2013, com vários crimes contra a vida, muito tráfico de droga, furtos e roubos a residência e a estabelecimentos comerciais. O pai de Tatiane disse esperar que a justiça não fique parada e que haja mais segurança em Ubiratã, que segundo ele está um caos.

Em Ubiratã poucas pessoas acreditam que o assassino Anderson Oliveira agiu sozinho. A maioria também acredita que a motivação do crime foi outra, com muita gente falando que também houve violência sexual, o que até agora não foi aventado de forma oficial pela polícia.

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