Cinco vítimas compareceram ao GDE (Grupo de Diligências Especiais) de Cascavel na quinta-feira, 18, para registrar boletim de ocorrência contra Ebrson Fernando Ribeiro. No entanto, a polícia estima que existam muitas outras vítimas. Uma delas foi enganada há cinco anos.
No celular, por meio de aplicativos, o rapaz conversava com muitas mulheres, algumas tentando conhecer e outras já demonstrando ter algum relacionamento amoroso. Uma delas, ele tentava um encontro e garantia à mulher que não faria nada errado com ela.
Outra conversa da data de quinta-feira (18) revela que Fernando, como ele se identificava, havia acabado de fazer mais uma vítima, a mulher diz que sumiu R$ 300 da carteira e o único lugar que esteve foi na casa dele. Ela é avisada que Fernando está detido.
Ebrson se dizia policial civil que atuava no Gaeco e formado em direito por uma universidade de Santa Catarina. Em todas as conversas ele cita a falsa profissão, uma forma de adquirir a confiança das vítimas.
Foi num desses aplicativos, que essa jovem, que não quer ser identificada, o conheceu.
Ela namorou o rapaz e acabou pagando contas dele, dinheiro que nunca conseguiu ressarcir. Ela entrou em depressão depois que descobriu o golpe em um salão de beleza.
Ebrson é casado e tem dois filhos, informações que omitia das vítimas, pois elas frequentavam a casa dele.
Essa vítima acredita que ele teve um relacionamento mais longo com ela porque queria dar um golpe maior, já que a família possui diversos bens. A jovem alerta as mulheres que buscam relacionamento na internet.
Ebrson Fernando foi ouvido e liberado, já que não houve flagrante. Na saída ele se escondeu o rosto e não quis falar. O rapaz deve responder por estelionato, furto e falsidade ideológica. O delegado do caso informou que vai solicitar a prisão preventiva. (CGN)