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“Cheguei a me apaixonar e até chorar por amor”, diz Padre Elias

Na última quinta-feira (9) o Padre José Elias Feyh, pároco de Ubiratã, concedeu entrevista ao programa Microfone Aberto da Rádio Clube AM. Nascido no município de Poço das Antas-RS, o padre afirmou que nasceu prematuro. “Nasci com apenas 6 meses, acho que por isso sou tão apressado até hoje. Pesava 1,6 kg e o médico me deu poucos dias de vida, mas graças a Deus aqui estou eu”, contou o pároco que diz ter se tornado padre bastante tarde, em dezembro de 1993. Único padre de uma família com 8 homens e 5 mulheres, contou que antes de se tornar padre chegou a namorar, se apaixonar e até chorar por amor.

Padre Elias contou que os sacerdotes recebem um salário chamado côngrua. “O valor recebido é de 4 salários mínimos que utilizamos para alimentação, roupas e despesas médicas”, justificou.Â

O padre tem como hobby a apicultura. “Eu gosto muito de lidar com mel e sei que ajuda o meio ambiente por meio da polinização”, explica.Â

VAI OU NÃO EMBORA? – Sobre seu comentário na missa, ele afirma que o motivo é a insistência de algumas pessoas em dizer que o padre está indo embora de Ubiratã. “Eu não deveria ficar incomodado com isso, mas acabo ficando e prefiro falar durante a missa para deixar bem claro que o padre Elias não está indo embora e ponto”, completa e destaca que suas missas são consideradas mais alegres e ele gosta de fazer assim para que os fiéis sintam-se em uma festa de louvor a Deus, pois quando era jovem e assistia missas muito paradas sentia até sono.

TATUAGEM E UNIÃO DE CASAIS – Padre Elias afirmou que o segredo de confissão é uma regra importantíssima dentro da religião e se um padre contar o que um fiel lhe contou é desligado automaticamente da função. Sobre tatuagens, ele afirmou que a igreja não proíbe, mas em casos que as pessoas fazem tatuagens religiosas, não vê nenhuma necessidade disso. Perguntado sobre casais em segunda união que gostariam de se comungar e confessar, respondeu que “nunca neguei ouvir uma confissão de casais que vivam numa segunda união, mas comungar é realmente proibido pela igreja, apesar do Papa Francisco ter iniciado um estudo sobre mudanças nesta lei dentro da religião, pois todos deveriam ter o direito de comungar”, concluiu.

Fonte: Sistema Vale

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