A Polícia Civil de Maringá conta com a ajuda da população para tentar identificar e prender um homem que na tarde de terça-feira (14) raptou uma menina de 11 anos, residente no Jardim Rebouças, zona norte da cidade. Testemunha do rapto, um menino de 12 anos descreveu o indivíduo, que usava um Gol prata, como baixo, branco, pouco obeso e com uma tatuagem de lobo (ou lobisomem) com um sol no pescoço em um dos braços. Ainda de acordo com o garoto, o homem também teria uma moto vermelha, com o tanque amassado, sem um pedal e sem seta traseira, e usava um capacete amarelo surrado.
De acordo com a delegada Emilene Locateli, titular da Delegacia da Mulher e do Adolescente, a garota Talita Gabriela Bandeira Martins desapareceu por volta das 14 horas, pouco após sair de sua casa, no Jardim Rebouças, em companhia de um amigo, de 12 anos. A mãe, a dona de casa Tatiana Sillio Nogueira, relatou que era comum a filha sair cedo de casa e retornar tarde. No entanto, disse que só percebeu que algo grave poderia ter ocorrido com a filha após as 22 horas. “Liguei para o celular dela, mas só caía na caixa postal”, declarou a dona de casa, acrescentando ter ligado para vários amigos da filha, mas ninguém soube informar o paradeiro dela.
Na tarde desta quarta-feira (15), o garoto contou à Polícia Civil que Talita desapareceu após sair com um homem desconhecido, que dirigia um veículo Gol de cor prata. Segundo o garoto, o homem os teria abordado de moto quando eles seguiam a pé em direção ao Parque Hortência, e oferecido carona. Depois de deixar as crianças num lava jato, o homem avisou que retornaria com um carro para levá-las para comprar material para fumar narguilé. Neste meio tempo, Talita confidenciou ao garoto que o homem a teria convidado para beber refrigerante . “Ela perguntou se eu queria ir junto, mas eu disse que não”, contou o menino. Tal como prometera, o homem retornou de carro minutos depois, mas levou apenas a menina.
A polícia suspeita que o indivíduo resida nas imediações e pede a ajuda da comunidade para tentar identificá-lo o mais rápido possível. Diante da situação, considerada de alto risco, a delegada Emilene Locateli requereu apoio do Serviço de Investigação de Crianças Desaparecidas (Sicride), de Curitiba.
Informações são do site O Diário.