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Organizadora de casamentos é suspeita e aplicar golpe e deixa noivos desesperados

A responsável por uma empresa de eventos em Umuarama é suspeita de ter aplicado golpes em fornecedores e em casais que fecharam contratos de serviços para casamentos. De acordo com a Polícia Civil, a suspeita e o marido não são localizados desde quarta-feira, 17, não atendem os telefonemas, nem respondem emails ou mensagens em redes sociais enviadas por noivos e fornecedores. Alguns noivos foram até a casa do casal, local que também é a sede da empresa, mas foram informados que eles se mudaram e só encontraram alguns móveis deixados pelo caminho. Ainda conforme a polícia, foram registrados onze Boletins…

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A responsável por uma empresa de eventos em Umuarama é suspeita de ter aplicado golpes em fornecedores e em casais que fecharam contratos de serviços para casamentos. De acordo com a Polícia Civil, a suspeita e o marido não são localizados desde quarta-feira, 17, não atendem os telefonemas, nem respondem emails ou mensagens em redes sociais enviadas por noivos e fornecedores.

Alguns noivos foram até a casa do casal, local que também é a sede da empresa, mas foram informados que eles se mudaram e só encontraram alguns móveis deixados pelo caminho. Ainda conforme a polícia, foram registrados onze Boletins de Ocorrência (BO) contra a promotora de eventos e o marido. Até agora, a polícia estima que o prejuízo para casais de noivos passe de R$ 100 mil. Há informações que o número de casais vitimados pelos golpistas pode chegar a 60.

A noiva Juliana Pedroso está com o casamento marcado para este sábado (20). Ela contratou a organizadora para realizar o serviço de cerimonial e decoração. “Para ter o casamento tive que contratar uma empresa de decoração às pressas, pagar mais uma vez pelo mesmo serviço. Mesmo assim, não vou ter as flores que escolhi e desejava, pois a decoração será feita com flores que a florista terá à disposição”, lamenta. Juliana e o noivo pagaram R$ 12.500 para a profissional que desapareceu.

A advogada Taise Raquel Paludo, de Palotina, no oeste do estado, também fechou contrato de decoração com a promotora para o casamento que será realizado em outubro de 2015. Taise conta que chegou até ela após indicações de amigos e que decidiu pelo serviço após avaliar o preço, bem abaixo do praticado pelo mercado, “Ela cobrou quase 50% a menos porque pagamos a vista. Em nenhum momento desconfiei que ela não cumpriria o contratado, que nos deixaria na mão. Foi uma surpresa, porque ela foi bem indicada e muito atenciosa quando conversamos”, pontua a advogada. Ela e o noivou fecharam contrato de R$ 9 mil.

Já o engenheiro Gustavo Peloi, com casamento marcado para novembro de 2015, diz que, caso o contrato não seja cumprido, o prejuízo chegará a R$ 18 mil. “Eu e minha noiva contratamos a decoração e a banda que é do marido dela. Pagamos a vista porque acreditamos que seria um problema a menos para o próximo ano. Agora não sabemos o que fazer. Vamos fazer o Boletim de Ocorrência e esperar pra ver se eles reaparecem”, afirma Peloi.

A Polícia Civil trata o caso como crime de estelionato. “Nós estamos tentando localizar o casal para saber sobre os motivos do desaparecimento. De concreto só temos vários Boletins de Ocorrência de pessoas que prestaram queixa contra eles, mas precisamos investigar melhor essa história”, detalha o delegado chefe Pedro Fontana. (G1 Paraná).

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