Home / Policial / Gaeco investiga fraude em venda de oxigênio para hospitais
OXIGENIO

Gaeco investiga fraude em venda de oxigênio para hospitais

Uma operação coordenada pelo Gaeco – Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado – de Maringá buscou localizar cilindros de oxigênio medicinal, utilizados em instituições de saúde e unidades de terapia intensiva, com suspeita de adulteração. A operação foi realizada em 35 cidades da região noroeste, inclusive em Goioerê.

Os polícias encontraram em algumas cidades da região cilindros adulterados, com conteúdo fraudado. Foram apreendidos diversos documentos e cópias de licitações para compra do produto, selos para lacrar o cilindros adulterados e objetos que eram utilizados para fazer o transvase do produto de cilindro maiores para menores, o que é proibido.

Estas empresas vêm sendo investigadas pelo Gaeco desde maio desse ano quando o órgão recebeu as denúncias das fraudes. Em Campo Mourão três pessoas foram presas.

Em Goioerê, atendendo a determinação do Ministério Público, a equipe da Polícia Militar apreendeu quatro cilindros e diversos lacres, que serão analisados. A suspeita é a de que os cilindros possam ter menos oxigênio que o comercializado ou, o pior, que o conteúdo dos cilindros não seja de oxigênio medicinal, mas sim de ar comprimido ou de oxigênio industrial, o que pode ser danoso para a saúde.

Segundo o delegado-chefe da 16ª SDP, Nagib Nassif Palma, em uma empresa distribuidora do produto em Campo Mourão, além de violar o lacre do fabricante para transferir o oxigênio para cilindro menores, o empresário ainda vendia o grande, com peso menor, pelo preço normal. “Isso é crime contra o consumidor”, relata.

Um empresário e dois funcionários que eram responsáveis pelo serviço na empresa que comercializa oxigênio estão presos na cadeia de Campo Mourão.

A operação foi deflagrada na manhã de segunda-feira (30) e teve como alvo 56 pontos em 35 municípios do Paraná. Coordenada pelo Gaeco- Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado, com apoio da Polícia Civil de Campo Mourão. O alvo era localizar cilindros de oxigênio medicinal, utilizados em instituições de saúde e unidades de terapia intensiva, com suspeita de adulteração.

O delegado explicou também que o crime cometido pelo empresário é comparado falsificação de um medicamento.

As vítimas da fraude eram hospitais e casas de saúde, que usam o oxigênio para uso medicinal, que adquiriam o produto como legitimo ou pela quantidade estabelecida na embalagem, e eram ludibriados.

Comentar